Autores: Acadêmicos Ettore Bresciani Filho (coordenação), Evandro G. Lorentz e Francisco Paulo Uras.
Em 20 de Agosto de 2010, os 10 pioneiros da formação da Academia (Ariosto Farias Junior, Basilio Vasconcellos Dagnino, Ettore Bresciani Filho, Evandro G. Lorentz, Fabio Eduardo Peake Braga, Francisco Paulo Uras, Iris Bento da Silva, João Mário Csillag, Marcio F. Migues e Vivaldo Antônio Fernandes Russo) divulgam o seguinte Fato Relevante:
“Está em processo de formação a Academia Brasileira da Qualidade (ABQ). A ABQ é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos, constituída inicialmente na forma de uma rede social virtual, tendo como membros participantes pessoas experientes e de reconhecida competência profissional adquirida ao longo dos anos – nas universidades, nas empresas e em outras organizações privadas ou públicas – em atividades relacionadas à engenharia da qualidade, à gestão da qualidade e à excelência na gestão. A administração da ABQ é realizada por um Colegiado eleito entre os membros da Academia, denominados Acadêmicos, de acordo com seu Regimento Interno. A condição de membro da Academia é obtida somente por meio de indicação de um ou mais dos Acadêmicos, com aprovação dos outros Acadêmicos, de acordo com seu Regimento Interno. A ABQ tem por missão contribuir para o desenvolvimento do conhecimento teórico e prático da engenharia da qualidade, da gestão da qualidade e da excelência na gestão, acompanhando a sua aplicação para trazer benefícios para todas as pessoas e organizações no Brasil. A Academia utiliza, para tanto, a liderança e a capacidade profissional de seus Acadêmicos, de modo individual ou coletivo. No desenvolvimento de suas atividades, a Academia procura essencialmente contribuir para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, atuando também em colaboração com empresas, governos e outras organizações.”
Contudo, já no início do ano de 2010, a história da criação da ABQ se inicia. Por iniciativa do Evandro, o Uras foi contatado e dessas conversas particulares concluíram que chegara o momento de se criar no Brasil uma Academia, para reunir pessoas com comprovada experiência ao longo de muitos anos, tanto na área empresarial como na universitária, em atividades profissionais relacionadas à engenharia e à gestão da qualidade. As bases iniciais para balizar a concepção da Academia foram as diretrizes da ASQ – American Society for Quality, na qual tanto o Evandro como o Uras tinham ativa participação, por serem ASQ Fellows e deterem diversas certificações, e da IAQ – International Academy for Quality. Neste processo, julgaram oportuno estender essas conversas iniciais para outra pessoa que pudesse trazer uma perspectiva do ambiente universitário, além daquela do ambiente empresarial no qual estavam inseridos. Para tanto, Evandro entrou em contato com Ettore, também membro da ASQ, que aceitou colaborar com essa inciativa.
No decorrer de 2010, esses três profissionais estabelecerem um procedimento de convites, na forma de indicações dos Acadêmicos, para ampliar o grupo de pessoas dispostas a colaborar com a iniciativa. Para tanto, Evandro e Ettore definiram que cada um indicaria dois colegas, que seriam automaticamente aprovados pelo outro. Assim, Evandro indicou Uras e Dagnino, que receberam os números 3 e 4. Uras, de forma altruísta, passou o número 3 para Dagnino e ficou sendo o Acadêmico número 4. Por sua vez, Ettore indicou Vivaldo (número 5) e Fabio (número 6). Para completar o quadro inicial dos dez pioneiros, cada um dos quatro indicados apresentou um nome. Com isso, Dagnino indicou Ariosto (número 7), Uras indicou João Mário (número 8), Vivaldo indicou Iris (número 9) e Fabio indicou Migues (número 10). Por fim, Ettore disse que Evandro, por ser o mentor inicial da ideia, deveria ser o Acadêmico número 1, ficando então com o número 2. Para iniciar o que foi denominado Diagrama de Precedência, apresentado no Anexo 1, Ettore tornou-se o padrinho de Evandro e vice-versa. Esse grupo de dez Acadêmicos redigiu o Fato Relevante acima transcrito e passou a realizar reuniões de trabalho a partir de novembro do mesmo ano.
A primeira reunião foi realizada no dia 11 de novembro de 2010, Fotos nº 1 a nº3, na sede do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, na cidade de São Paulo, cedida por seu Diretor Presidente à época, Márcio Migues. Estiveram presentes Ariosto, Dagnino, Evandro, Fabio, Uras e Migues. Ettore, Iris, João Mário e Vivaldo justificaram suas ausências. Após as apresentações e discussões foi aprovada a criação de uma instituição com a denominação de Academia Brasileira da Qualidade.
A seguir foram estabelecidos os requisitos mínimos para os convites e eleição dos futuros Acadêmicos participantes: formação universitária; 30 anos de formado e 20 anos de atuação na área da qualidade em empresas e universidades de prestígio; ilibada reputação e credibilidade pessoal; participação ativa em outras entidades reconhecidas e, particularmente, como Juiz do Prêmio Nacional da Qualidade. Outros temas complementares também foram tratados e entre eles se destacou aquele no qual se estabeleceu que a Academia, a ser constituída, não ofereceria serviços no mercado de consultoria e treinamento. Ao final da reunião foi redigido e assinado o Ato de Constituição da Academia, apresentado no Anexo 2, com a seguinte redação:
“A Academia Brasileira da Qualidade (ABQ) é um organização não-governamental e sem fins lucrativos constituída inicialmente na forma de uma rede social virtual, tendo como membros participantes pessoas experientes e de reconhecida competência profissional adquirida ao longo dos anos – nas universidades, nas empresas e em outras organizações privadas e públicas em atividades relacionas a excelência da gestão e a engenharia da qualidade. A ABQ terá sua missão estabelecida em seu Estatuto. A condição de membro é obtida somente por meio de indicação de um ou mais dos Acadêmicos, de acordo com seu Estatuto.”
Cabe destacar que o IQA, na época presidido pelo Acadêmico Marcio Migues, não somente cedeu espaço para as primeiras reuniões, como também foi a primeira sede da ABQ, dando apoio operacional e coordenando a primeira reunião de posse dos primeiros Acadêmicos na FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, mais adiante relatada. Além disso, na sequência, o IQA sediou outras reuniões da ABQ, com apoio de secretaria e infraestrutura e colaborou ativa e financeiramente com os Seminários da ABQ posteriormente realizados.
Na segunda reunião, em 28 de abril de 2011, Foto nº 4, o Ato de Constituição foi referendado pelos participantes em reunião realizada na sede do IQA, com a presença de sete Acadêmicos. Ettore, Iris e Vivaldo justificaram suas ausências.
A seguir foi analisada a proposta de Estatuto, previamente elaborada pelos Acadêmicos Ettore, Evandro e Uras, resultando em um texto preliminar a ser submetido a análises complementares posteriores até se chegar à consolidação de um texto final. Com quórum de 2/3 e com base no texto preliminar do Estatuto, promoveu-se a eleição por aclamação da primeira diretoria da Academia, que ficou assim constituída: Presidente: Acadêmico João Mário; Vice-Presidente: Acadêmico Evandro; Diretor Administrativo e Financeiro: Acadêmico Migues; e Diretor Técnico: Acadêmico Dagnino. Convém anotar que, na discussão para eleger o primeiro presidente da Academia, foi consenso que deveria ser eleito o Acadêmico Evandro, por ter concebido originalmente a ideia da criação da Academia. Contudo, o Acadêmico Evandro declinou da indicação e encaminhou a votação para o Acadêmico João Mário que aceitou a importante tarefa de conduzir os interesses da nova instituição.
Foram então eleitos dois novos Acadêmicos, integrados no Quadro de Acadêmicos em maio de 2011: Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto (número 11) e Eduardo Vieira da Costa Guaragna (número 12).
Na terceira reunião, em 18 de agosto de 2011, também realizada no IQA, as seguintes atividades foram realizadas: o Diretor Técnico Acadêmico Dagnino realizou uma palestra com o título “Pensando Alto”, na qual descreveu possíveis estratégias e atividades para a Academia; o Acadêmico Ariosto apresentou um projeto do Código de Ética para a Academia; o Diretor Administrativo e Financeiro Acadêmico Migues informou que tomaria as providências para formalizar legalmente a Academia, inclusive com Registro em Cartório do Estatuto; os Acadêmicos Ettore e Evandro apresentaram o Estatuto provisoriamente vigente, com indicação de modificações decorrentes das sugestões dos Acadêmicos consultados como a criação de comitês técnicos e de ética e com a definição do mandato dos integrantes desses comitês e também da primeira Diretoria eleita na reunião anterior.
Nessa reunião outros assuntos complementares foram tratados, com destaque para aprovação da concessão de Certificado de Título de Acadêmico da ABQ, a todos os integrantes da Academia, assinado pelo Presidente e Diretor Administrativo e Financeiro. Na parte final da reunião foram confirmadas as eleições de novos Acadêmicos, integrados no Quadro de Acadêmicos em 2011: Paulo Afonso Lopes da Silva (número 13), Jorge Gerdau Johannpeter (número 14), Carlos de Mathias Martins, (número 15, in memoriam), Eliezer Arantes da Costa (número 16), José Paulo Silveira (número 17, mesmo tendo aceitado ser candidato, posteriormente decidiu não fazer parte da ABQ, não chegando a tomar posse), Edson Pacheco Paladini (número 18), Hayrton Rodrigues do Prado Filho (número 19), Heitor Augusto de Moura Estevão (número 20), José Joaquim do Amaral Ferreira (número 21), Ozires Silva, (número 22), Ruy de Carvalho Bergstrom Lourenço Filho (número 23, in memoriam), José Ribeiro da Costa (número 24, in memoriam), Dorothea Fonseca Furquim Werneck (número 25), José Israel Vargas (número 26) e Reinaldo Dias Ferraz de Souza (número 27).
Na quarta reunião, última realizada no ano, em 23 novembro de 2011, Foto nº 5, no mesmo local das reuniões anteriores, pode-se destacar as seguintes atividades realizadas: discussão sobre os objetivos e estratégias de atuação para atingir os objetos da Academia conduzida pelo Acadêmico Dagnino; aprovação do texto do Código de Conduta, a ser submetido à votação elaborado pelo Acadêmico Ariosto; explicações de procedimentos para a formalização legal da entidade dadas pelo Acadêmico Migues; análise de proposta de criação da identidade visual, posteriormente desenvolvida pela empresa do filho do Acadêmico Pedro Luiz; avaliação dos documentos oficiais apresentada pelo Acadêmico João Mário; aprovação de criação de um sítio na rede a ser conduzida pelo Acadêmico Hayrton; proposição de um programa de divulgação da entidade, particularmente em sítios institucionais, como já estava sendo realizado pelo Acadêmico Migues; aprovação da elaboração de um planejamento estratégico liderada pelo João Mário a ser apresentada na primeira reunião de 2012; avaliação do atual quadro social e a proposição de convites para novos membros da Academia a partir de 2012.
A partir desta reunião, muitas outras reuniões de trabalho foram realizadas, referentes à gestão da Academia, como, por exemplo, a elaboração de Documentos Formais e condução de Programa de Atividades. Neste período, foram também eleitos para compor a Academia José Ephim Mindlin (número 28, in memoriam), Ilcon Miranda Costa (número 29), Elcio Anibal de Lucca (número 30) e Juarez Távora Veado (número 31, in memoriam).
Em 28 de novembro de 2012, é realizada a Primeira Assembleia Geral Anual, no Salão Nobre da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, Fotos nº 6 e nº 7. A cessão deste prestigioso local foi intermediada pelo Acadêmico Ozires Silva junto ao presidente da Federação, Paulo Skaf, que, gentilmente, cedeu o local para esta e futuras assembleias anuais. Na Assembleia, presidida pelo Acadêmico João Mário, foi realizado o ato formal de posse dos 20 Acadêmicos presentes, sendo 18 Titulares e dois In Memoriam, Carlos Martins e José Ribeiro, que foram representados por seus familiares. Em nome de todos, o Acadêmico Evandro pronunciou o primeiro discurso da Academia, Anexo 3, focando as razões da fundação e os objetivos da ABQ.
Em 18 de abril de 2013, realiza-se a primeira reunião desse ano nas dependências da Fundação Vanzolini, Foto nº 8. Sempre com a intermediação dos Acadêmicos José Joaquim e Pedro Luiz, cabe destacar o apoio desta Fundação que, por diversas vezes, cedeu um local para nossas reuniões, além de ter contribuído como patrocinadora em nossos seminários anuais.
Também em 2013, reuniões são realizadas no IQA, como a de 7 de agosto de 2013, representada pelas fotos nº 9 a nº 14, espaço sempre cedido pelo Acadêmico Migues. Continua a consolidação da Academia e, nesse período, é eleito Itiro Iida (número 32, que, posteriormente à sua posse, alegou problemas pessoais e declinou da condição de Acadêmico).
Fotos nº 10 a nº 13 – Reunião da ABQ em 7 de agosto de 2013 – Flagrantes.
A Segunda Assembleia Geral Anual foi realizada em 19 de novembro de 2013, na Cidade de Campinas – SP, na Sede da Funcamp – Fundação para o Desenvolvimento da Universidade Estadual de Campinas. Presidida pelo Acadêmico Evandro, devido à ausência do Diretor Presidente Acadêmico João Mário (por motivo de saúde), a Assembleia contou com a presença de um dos Pró- Reitores da Universidade, Prof. Dr. João Frederico de Azevedo Mayer, Foto nº 14, que manifestou sua satisfação pela realização do evento na instituição e expressou as preocupações da Universidade com a formação de pessoal qualificado.
Além da discussão de assuntos pertinentes à Academia, foram aprovadas as atas de reuniões anteriores e realizados os atos de posse de sete Acadêmicos: Dorothea, Ettore, Heitor, Iris, Itiro, Reinaldo Ferraz e Vivaldo, Foto nº 15.
Nesta Assembleia estavam presentes 18 Acadêmicos: Ariosto, Dagnino, Dorothea, Paladini, Eliezer, Ettore, Evandro, Fabio, Uras, Heitor, Ilcon, Iris, Itiro, Migues, Paulo Afonso, Pedro Luiz, Reinaldo Ferraz e Vivaldo, Foto nº 16. Manifestaram- se os Acadêmicos Dagnino, Dorothea, Ettore, Evandro, Itiro, Paladini, Reinaldo e Vivaldo, que, de um modo geral, destacaram a importância para a sociedade da criação da Academia e trataram de temas correlatos.
Além de diversas reuniões de trabalho durante 2014, em 13 de novembro é realizada a Terceira Assembleia Geral Anual, no Salão Nobre da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, Foto nº 17. Ao concluir seu segundo mandato, o Acadêmico João Mário passa a presidência para o Acadêmico Pedro Luiz, que conduz a Academia no período compreendido entre novembro de 2014 e novembro de 2016. A diretoria fica assim constituída: Presidente: Acadêmico Pedro Luiz; Vice-presidente: Acadêmico Dagnino; Diretor Administrativo e Financeiro: Acadêmico Migues; Diretor de Estudos e Projetos: Acadêmico Eliezer; e Diretor de Divulgação: Acadêmico Hayrton. Para o Conselho Fiscal foram eleitos os Acadêmicos Ariosto, Fabio, Paulo Afonso e Vivaldo, e para o Conselho Consultivo os Acadêmicos Dorothea, Evandro, Uras, João Mário e Ozires.
Também nessa data e local, sob a coordenação do Acadêmico Dagnino, realiza-se com sucesso o Primeiro Seminário ABQ – Qualidade no Século XXI, cuja propaganda compõe o Anexo 4.
Por se tratar de uma exigência legal para a constituição da Instituição, deve-se também destacar a realização da Assembleia de Constituição da Academia Brasileira da Qualidade, em 15 de abril de 2015, na Cidade de São Paulo – SP, na Sede da Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Nesta Assembleia estavam presentes os Acadêmicos Dagnino, Caio, D’Artagnan, Dorothea, Eliezer, Evandro, Fabio, Uras, Getúlio, Hayrton, Ilcon, Itiro, João Mário, José Joaquim, Migues, Paulo Afonso, Pedro Luiz e Vivaldo. Na assembleia foi discutido e aprovado o Estatuto e, por mera formalidade, eleita a Diretoria e os Conselhos para o Biênio 2015- 2016, compostos pelos mesmos Acadêmicos anteriormente eleitos na Terceira Assembleia Geral de 13 de novembro de 2014.
Importante também destacar que, para atender à exigência legal da ABQ ter uma sede física, o Acadêmico Pedro Luiz cedeu o endereço do seu escritório particular, que foi usado em diversas reuniões subsequentes.
Para encerrar este documento Memória que abrange o período 2010-2015, registra- se também a eleição dos Acadêmicos Nigel Howard Croft (número 33), Evando Mirra de Paula e Silva (número número 34), Vicente Falconi Campos (número 35), Caio Márcio Becker Soares (número 36), Jairo Martins da Silva (número 37), Carlos Lombardi (número 38), Getúlio Apolinário Ferreira (número 39), Claudius D’Artagnan Cunha de Barros (número 40), Luiz Carlos do Nascimento (número 41), Luiz Alfredo Falcão Bauer (número 42, in memoriam), Ana Maria Malik (número 43), Mauricio Roscoe (número 44) e Reinaldo Balbino Figueiredo (número 45).
A Foto nº 18 ilustra as reuniões de trabalho de 2015, esta realizada em 13 de agosto, na sede da UNIP – Universidade Paulista, São Paulo, local cedido por intermédio do Acadêmico Pedro Luiz. A UNIP é também patrocinadora de nossos seminários.
Para completar esses primeiros anos da Academia, 27 Acadêmicos se reuniram na FIESP para participar da 4ª Assembleia Geral realizada em 12 de novembro de 2015, Foto nº 19.
Fotos dos Acadêmicos eleitos entre 2010 e 2015
#24 – José Ribeiro da Costa
ANEXO 1 – Diagrama de Precedência da ABQ.
ANEXO 2 – Ato de Constituição da ABQ.
ANEXO 3.A – Primeiro discurso da ABQ, página 1 de 2.
ANEXO 3.B – Primeiro discurso da ABQ, página 2 de 2.
ANEXO 4 – Propaganda do 1º Seminário da ABQ.